O presidente Jair Bolsonaro vai dedicar grande parte do discurso de abertura da 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, nesta terça, à atuação do Brasil durante a pandemia da Covid-19. Segundo fontes, o presidente vai ressaltar o papel do agronegócio brasileiro para o abastecimento e segurança alimentar dos brasileiros e de todo o mundo.
Ainda na economia, vai ressaltar a abertura comercial do Brasil e as reformas que foram aprovadas mesmo durante a pandemia, como os marcos regulatórios do saneamento e do gás.
Apesar de focar na questão econômica, a pauta ambiental não fica de fora. O presidente vai ressaltar o papel do Brasil no combate às queimadas, tanto na Amazónia como no Pantanal.
Assim como no ano passado, vai falar do combate à corrupção, ao narcotráfico, ao terrorismo. Vai defender, ainda, a democracia e a liberdade na América do Sul, em contraposição ao regime de Nicolás Maduro, na Venezuela.
Bolsonaro deve ainda fazer a defesa da liberdade religiosa e uma denúncia sobre a perseguição aos cristãos ao redor do mundo, com média de 100 mil mortos nos últimos anos, mais comum em países comunistas ou de maioria muçulmana.
Sobre as questões do Oriente Médio, vai prestar solidariedade ao Líbano, que recebeu ajuda humanitária brasileira após a explosão em Beirute e falar do processo de paz na região.
O discurso, que tradicionalmente ocorre de forma presencial em Nova Iorque, esse ano vai ser gravado. A gravação ocorreu ainda na quarta-feira, com o material sendo enviado na sexta.