Garantia de preço mínimo atinge volume recorde de 30 mil t de produtos da sociobiodiversidade

Foto: Ministério da Agricultura / Divulgação

As subvenções da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) liberadas neste ano já contemplaram mais de 30 mil toneladas – volume recorde do programa. Ao todo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) investiu em 2020 o equivalente a R$ 18,2 milhões e outros R$ 2,4 milhões estão programados para serem pagos nos próximos dias, contemplando 8.976 produtores.

Esse total de recursos supera o pagamento realizado ao longo do ano passado e representa cerca de 82% do orçamento da PGPM-Bio em 2020 (R$ 25 milhões). A política visa garantir o preço mínimo de 17 produtos da sociobiodiversidade brasileira, com geração de renda e auxílio no sustento das famílias que vivem do extrativismo, além de contribuir para a preservação dos recursos naturais e a manutenção da floresta.

Dos 14 estados contemplados pela PGPM-Bio, Minas Gerais e Maranhão vêm ampliando a participação no destino dos recursos aplicados pela Conab nesta política. Os produtores de Minas Gerais receberam neste ano R$ 11,5 milhões, o equivalente a 63,6% do total pago, e os do Maranhão, R$ 5,9 milhões (32,5%). No total, 117 municípios brasileiros já foram contemplados pela política neste ano.

O pequi – fruto típico do cerrado utilizado na culinária – é o produto com maior participação no volume de subvenção paga até o momento: neste ano foram destinados R$ 6,6 milhões para esta cultura, totalizando 21,2 mil toneladas e contemplando 2.696 produtores. Na sequência vêm babaçu (R$ 6 milhões) e pinhão (R$ 4,3 milhões).

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