Comitê de Santa Cruz é habilitado; 220 cidades gaúchas já podem seguir regras próprias para Covid

Das 12 regiões com bandeira vermelha, só duas ainda não aderiram à cogestão

Foto: Alina Souza/CP

O governo gaúcho autorizou, nesta quarta-feira, o funcionamento do comitê regional de Santa Cruz do Sul para definir os próprios protocolos de enfrentamento à Covid-19. Das 21 áreas do mapa estadual de Distanciamento Controlado, dez já formaram representações que podem abrandar as medidas de restrição em meio à pandemia do novo coronavírus. O território de Santa Cruz conta com 13 cidades e, nesta semana, recebeu bandeira vermelha, o que configura risco alto de contágio, ao lado de outras 11 macrorregiões. Das 12 áreas, só as de Santo Ângelo e Santa Rosa ainda não criaram comitês regionais de controle da doença.

A representação de Santa Cruz de Sul se soma aos de Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas e Lajeado. As dez delegações abrangem 256 dos 497 municípios gaúchos. Os protocolos próprios, porém foram implementados em 220 cidades. Apenas nas regiões de NH, Pelotas e Santa Cruz, 100% das prefeituras aderiram à cogestão do modelo das bandeiras de risco.

Na região de Porto Alegre, dos seis municípios, apenas quatro aderiram a normas próprias: Cachoeirinha, Glorinha e Gravataí, além da capital. Os municípios vizinhos de Alvorada e Viamão seguem sob guarda-chuva das determinações do Palácio Piratini.

Na região de Uruguaiana, o governo estadual barrou a criação do comitê, já que o pedido se referia, de forma isolada, à cidade de Itaqui. Para a representação sair do papel, ao menos 2/3 dos prefeitos de cada região devem concordar com a medida. Depois, protocolos sanitários devem ser elaborados e aprovados pelo governo estadual. Se o território estiver classificado com a cor vermelha, podem ser adotadas medidas mais brandas, desde que não menos rígidas que as da bandeira laranja.

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