MP denuncia Sara Giromini e pede indenização de R$ 1,32 milhão

Na ação civil pública, argumento é que ativista teve acesso ilegal a dados da criança de 10 anos estuprada pelo tio

Foto: Reprodução / Twitter

O Ministério Público do Espírito Santo denunciou a extremista Sara Giromini, por meio da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Mateus, que ajuizou uma ação civil pública. Segundo o MP-ES, a extremista “teve acesso, de forma ilegal, a detalhes do caso de uma criança vítima de violência sexual que corre em segredo de justiça”.

Ainda de acordo com o órgão, Sara usou as redes sociais para divulgar as informações obtidas ilegalmente.

“Além do acesso ilegal, Sara veiculou vídeo nas redes sociais, por meio do perfil do Instagram, bem como na página do Twitter, divulgando expressamente o nome da criança e tornando público o endereço do hospital” onde a menina se submeteu a um aborto permitido pela lei. “No vídeo veiculado, que obteve aproximadamente 66 mil visualizações, a requerida expõe a criança e a família dela e conclama os seguidores a se manifestarem, em frontal ofensa à legislação protetiva da criança e do adolescente”, justificou o MP.

Em virtude dessa divulgação, o Ministério Público capixaba pede a condenação da extremista e o pagamento de indenização a título de dano moral coletivo, no valor de R$ 1,32 milhão, a serem revertidos ao Fundo Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente.

A reportagem do R7 procurou a defesa de Sara Giromini, mas até agora não houve resposta.