A pesquisa sobre a progressão da Covid-19 no Vale do Rio Pardo terá a sua segunda etapa neste fim de semana, com a aplicação de 1.063 testes rápidos em 14 municípios. O estudo, que tem custo de cerca de R$ 500 mil, foi encomendado pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e é executado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e Philip Morris Brasil.
Para o exame é coletado uma gota de sangue retirada da ponta do dedo da pessoa sorteada. Os entrevistadores também fazem perguntas a respeito dos hábitos de distanciamento social e questões epidemiológicas. A primeira etapa do estudo, desenvolvido nos dias 1º e 2 de agosto, estimou que pelo menos 10,4 mil pessoas já tiveram contato com o novo coronavírus na região.
Regiões urbanas e rurais
Servidores e profissionais da saúde irão percorrer no sábado e domingo regiões urbanas e rurais de Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz. Em Santa Cruz do Sul, os estudantes dos cursos da área da Saúde da Unisc realizarão a coleta na zona rural no domingo. Na área urbana, o trabalho ocorre na segunda e terça-feira em função da sétima rodada, no final de semana, do estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) no município.
O prefeito de Pantano Grande e presidente do Cisvale, Cassio Nunes Soares, afirmou que estudo é fundamental para ter uma dimensão da Covid-19 na região, possibilitando aos prefeitos e gestores a tomada de decisões de forma técnica. “Pedimos mais uma vez a colaboração da população para receber bem os pesquisadores em suas residências”, salientou.
O estudo terá quatro etapas de realização de testes a cada duas semanas. A previsão é de que a última ocorra nos dias 12 e 13 de setembro. A abordagem é aleatória de acordo com os dados do IBGE, apontando os bairros, ruas e casas onde os testes serão realizados.