O vice-presidente de futebol do Inter, Alessandro Barcelos, fez coro às críticas de Eduardo Coudet aos gramados nos quais o Inter jogou desde a retomada do Gauchão e enfatizou que o clube segue trabalhando para levar seu mando de campo para o Beira-Rio ou em um gramado em melhores condições. Ele também atribuiu o empate com o Esportivo às dificuldades encontradas no campo do estádio Montanha dos Vinhedos.
Na entrevista após a partida, Barcelos pediu para que fosse feita uma avaliação do impacto do futebol na pandemia de Covid-19, em uma tentativa para liberar o Beira-Rio: “O RS, como um todo, precisa avaliar as amostragens que aconteceram até aqui e qual foram os efeitos desse jogos na saúde pública. Já se tem amostragem de uma semana. Quais os avanços que tiveram em relação à pandemia que tem alguma correlação às partidas de futebol e poderia ser liberado, por exemplo, o CT de Alvorada, o Beira-Rio, que está do outro lado do rio onde terá uma partida de futebol amanhã”, afirmou, referindo-se à partida entre Grêmio e Esportivo, em Eldorado do Sul.
Para ele, o gramado ruim prejudica o bom desenvolvimento do jogo, como ocorreu em Bento Gonçalves neste sábado: “É fato que isso faz uma diferença. Jogamos um jogo que tem que ganhar áreas, jardas. Os dois gols foram de bola parada. A dificuldade é imensa”, resumiu. Ainda assim, apesar do empate, elogiou o grupo, pela forma em que se aplicou para o confronto.
Barcelos atribuiu a má atuação à falta de ritmo de jogo e lembrou que a situação se repete com outros times: “Estamos em um retorno de temporada, 130 dias parados. A aquisição de ritmo de jogo, na forma que a gente volta de um período longo, tem reflexos não só no Inter, como em outros clubes de futebol”.
O Inter volta a campo na próxima quarta-feira, para enfrentar o Aimoré, na última rodada do returno do Gauchão. O local do jogo ainda está indefinido.
