Milton Ribeiro toma posse como novo ministro da Educação

Evento no Palácio do Planalto, em Brasília, contou com a participação virtual do presidente Jair Bolsonaro, isolado para tratamento da Covid-19

Foto: Reprodução/TV Brasil

O advogado, professor e pastor Milton Ribeiro tomou posse como ministro da Educação, nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília. O evento contou com a participação virtual do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que segue isolado e se recuperando da Covid-19.

Ribeiro agradeceu o “honroso convite” do presidente Bolsonaro para assumir o Ministério. “Entre outras coisas, ele me disse: ‘olhe com carinho para a educação das crianças e ao ensino profissionalizante’. Hoje, publicamente, assumo o compromisso de que seguiremos essa orientação do presidente”, afirmou.

Durante o discurso de posse, o ministro também defendeu o amplo diálogo com os educadores e, ainda, a importância do ensino técnico como forma de garantir empregos aos jovens.

“Queremos abrir um grande diálogo para ouvir os acadêmicos e os educadores, que como eu, estão entristecidos com o que vem acontecendo com a educação em nosso País. Ainda, através do incentivo dos cursos profissionalizantes, desejamos que os jovens tenham uma ponte ao mercado de trabalho. Uma via para que atinjam o seu potencial de contribuição para o nosso país”, completou Ribeiro.

Membro da Comissão de Ética Pública da Presidência, Ribeiro teve o nome indicado para o Ministério da Educação na sexta-feira passado. Ele é pastor e também atua no Conselho Deliberativo no Instituto Presbiteriano Mackenzie. É ex-reitor em exercício e ex-vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Ribeiro chegou a Brasília na segunda-feira e afirmou ter a intenção de construir uma educação que “projete esperança ao futuro” do Brasil. Disse ainda que vai dedicar “o melhor dos seus esforços, conhecimento e dedicação” para chefiar o MEC.

Ribeiro ocupa a vaga deixada por Carlos Alberto Decotelli, que ficou apenas cinco dias no cargo e não chegou a tomar posse. Decotelli pediu para sair após uma série de questionamentos sobre a veracidade das informações que havia publicado em seu currículo.