Em live, Bolsonaro defende permanência de Pazuello e Salles

Presidente também defendeu atuação de ministros militares no governo

Foto: Reprodução/Facebook

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que, apesar da pressão para a saída do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello vai permanecer à frente da pasta. “O Ministério da Saúde precisa muito mais de um gestor do que de um médico”, afirmou, durante transmissão semanal ao vivo.

Segundo Bolsonaro, além de Pazuello, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, alvo de críticas pela condução da gestão ambiental na Amazônia, está fazendo um “excepcional trabalho” e também vai continuar no cargo, a menos que queira sair. Bolsonaro disse que ministro Salles vem fazendo “o possível” para conter o desmatamento.

Sobre o desmatamento e as queimadas, ele afirmou: “Pelo tamanho da região amazônica, é difícil conter tudo isso daí”. O presidente negou que Salles tenha desmontado a máquina de fiscalização. Sobre o áudio da reunião ministerial divulgado por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente declarou que o ministro, ao dizer que é necessário “passar a boiada”, se referia a “desregulamentar muita coisa” do setor agropecuário e não a permissão para que se cometam crimes.

As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo. “Vocês estão com saudades dos ministros da Saúde de Fernando Henrique Cardoso, Dilma e Lula?”, questionou, durante a transmissão ao vivo.

O presidente defendeu a atuação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e dos ministros militares, que fazem parte da reserva das Forças Armadas. Bolsonaro afirmou também não ser proibido que militares assumam funções do Executivo. “Essa história de desmilitarização, não”, afirmou.

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