Covid-19: governo do RS mantém dez regiões com bandeira vermelha

Cruz Alta, Santo Ângelo, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul e Erechim seguem com bandeira laranja dentro mapa do Distanciamento Controlado

Foto: Reprodução

O governador Eduardo Leite confirmou, nesta segunda-feira, que dez regiões ficarão sob a vigência da bandeira vermelha no mapa final de Distanciamento Controlado, implantado como forma de segurar o contágio pela Covid-19 no Rio Grande do Sul. As medidas, que entrarão em vigor a partir desta terça, seguem valendo até 20 de julho.

Além de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Palmeiras das Missões e Pelotas, que já tinham bandeira vermelha, passarão a integrar a área de alto risco para a doença as regiões de Taquara, Passo Fundo, Caxias do Sul e Cachoeira do Sul.

Já as de Cruz Alta, Santo Ângelo, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul e Erechim tiveram os pedidos de reconsiderações acolhidos pelo Gabinete de Crise e seguem com a bandeira laranja. Quinze territórios haviam sido classificados com bandeira vermelha na última atualização de dados, divulgada na sexta-feira.

As localidades de Santa Maria, Ijuí, Uruguaiana, Bagé e Lajeado permaneceram na bandeira laranja. Ao todo, foram analisados 63 pedidos de reconsideração de municípios e associações regionais, que contestaram a bandeira vermelha. Foi a décima rodada do mapa do Distanciamento Controlado.

Depois da análise de recursos, o RS passa a ter 10 regiões em bandeira vermelha. Os 286 municípios dessa áreas abrangem 73% da população gaúcha (8,27 milhões de habitantes). Dessas 286 cidades, porém, 149 não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 nas duas últimas semanas e podem, com isso, adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio.

Regra muda para o comércio em cidades com bandeira vermelha 

Durante a live, Eduardo Leite anunciou uma mudança nas regras impostas para o comércio em cidades sob a bandeira vermelha. Segundo Leite, mesmo as atividades consideradas não essenciais poderão, a partir desta terça, desde que operem pelo sistemas pague-e-leve e drive thru.

“Não há solução fácil, e temos sido pressionado de todos os lados por aqueles que acham que devemos fechar tudo e por aqueles que acham que devemos abrir tudo. Optamos pelo caminho de ponderação e temos segurança, e nossos números comprovam que o Estado poupa vidas e poupa ao máximo os gaúchos do desemprego, conciliando as duas frentes”, avaliou o governador.

Sobre a possibilidade de o RS adotar lockdown, algo que vem sendo requisitado e rejeitado por diferentes setores, por diferentes motivos, o governador comentou que essa deve ser a última opção. “Só partimos para medidas mais restritivas à circulação de pessoas quando isso se apresentar como inevitável, mas não deixamos ou deixaremos de tomá-las quando se fizerem necessárias. Não temos medo de optar pelo lockdown, mas não o faremos, visto que estaríamos impondo um sacrifício maior do que o necessário aos gaúchos e gaúchas, que perderão muito se chegarmos a esse ponto”, afirmou Leite.

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