Com resultado recorde para o mês, as exportações totais de carne bovina (in natura e
processada) cresceram 28% em relação ao mesmo mês do ano passado atingindo a 172.361 toneladas contra 147.290 toneladas ao final de junho de 2019. A receita por sua vez disparou: cresceu 48%. Foi de US$ 528 milhões para US$ 743 milhões na mesma comparação.
As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os
dados totais divulgados no final de semana pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da SECEX/DECEX.
Com estes resultados, o acumulado do primeiro semestre atingiu a 909.725 toneladas
exportadas, crescimento de 9% em relação ao primeiro semestre de 2019 com 833.739
toneladas. Na receita houve um salto de 26%. De US$ 3,1 bilhões em 2019 para US$
3,9 bilhões em 2010.
O destaque nas exportações, como tem ocorrido desde 2019, continua a ser a China
que foi a responsável pela movimentação de 57% das exportações brasileira de carne
bovina – a China Continental importou 365.126 toneladas no semestre(+148% sobre
2019, com movimentação de 147.290 toneladas), enquanto que a cidade estado de
Hong Kong importou 154.312 toneladas (- 10,5% sobre 2019, quando importou
172.361 toneladas).
Este mercado movimentou sozinho 519.438 toneladas, ou 57% das exportações brasileiras (era 38,4% em 2019). Na receita, a participação é ainda maior. De US$ 1,24 bilhões em 2019 (38% do total) foi para US$ 2,37 bilhões em 2020 (60,5% do total).
Na lista dos 20 maiores clientes do país, O Egito ficou na segunda posição entre os
importadores com movimentação de 55.750 toneladas (-30% em relação a 2019); o
Chile em terceiro, com 34.062 toneladas (-33%). A Rússia em quarto com 33.249
toneladas (+5,5%); Arábia Saudita em quinto, com 24.571 toneladas (+19,7%) e
Estados Unidos em sexto com 20.108 toneladas (+ 18,5%). No total, 78 países
aumentaram sua movimentação do produto brasileiro enquanto outros 84 reduziram.