China toma medidas após caso de peste bubônica

Pelo menos 146 pessoas foram colocadas em quarentena

As autoridades da cidade de Bayannur, na Mongólia interior, no norte da China, anunciaram uma série de medidas após a descoberta de um caso de peste bubônica no fim de semana. De acordo com informações publicadas pela Agência France Presse (AFP), o homem, um pastor, teve de ser hospitalizado. A comissão sanitária local divulgou um comunicado nesse domingo.

A comissão proibiu a caça e o consumo de animais suscetíveis de transmitir a peste – em particular, as marmotas – até o fim do ano. Também determinou que os moradores devem informar se encontrarem um roedor morto, ou doente.

A bactéria Yersinia pestis pode ser transmitida para o homem por pulgas que tenham mordido um rato infectado. Embora essa doença, considerada muito contagiosa, seja rara na China e seja tratável, pelo menos cinco pessoas morreram desde 2014, segundo a Comissão Nacional de Saúde da China.

Hoje, divulgou-se na Mongólia o caso suspeito de um adolescente de 15 anos, anunciou a agência de notícias chinesa Xinhua. O jovem teve febre depois de comer uma marmota supostamente caçada por um cão, detalha a agência.

Outros dois casos foram confirmados na semana passada na província mongol de Hovd, envolvendo dois irmãos. Pelo menos 146 pessoas que estiveram em contato com ambos foram colocadas em quarentena.