Após ter sido presa no inquérito que investiga atos contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), a militante de extrema-direita Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, abaixou o tom em vídeo publicado nas redes sociais, mas negou que esteja arrependida.
“Foram dez dias de uma prisão arbitrária e eu ainda não sei o motivo. Talvez eu nunca saiba”, diz Winter. A explicação dada para prisão é de que a extremista é suspeita de captar recursos para os atos antidemocráticos, que pediam intervenção militar e o fechamento do Congresso e do STF.
Winter ficou dez dias presa. A soltura ocorreu ontem, após uma decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. A extremista, no entanto, é monitorada com tornozeleira eletrônica.
“Sim, estou usando tornozeleira eletrônica como se fosse um bandido que representasse qualquer perigo à segurança nacional verdadeiramente”, disse, no vídeo.
A militante abaixou o tom se comparado ao último vídeo publicado por ela antes de ser presa, em que ameaçou o ministro Alexandre de Moraes. Winter disse ter sofrido ameaças de morte no presídio, mas que não se arrepende. “Eu não me arrependo. Pelo meu país, eu faria o que fosse, dentro da legalidade, claro”, acrescentou.