A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) desmentiu, em nota, nesta sexta-feira, a tese do Ministério Público do Rio de Janeiro de que o ex-assessor Fabrício Queiroz, preso na manhã de ontem, era o suposto articulador de um esquema de “rachadinha” no gabinete que ocupou na Assembleia do Rio, tendo pago mensalidades escolares e plano de saúde para ele e familiares. As acusações aparecem no mandado de prisão de Queiroz, cumprido nessa quinta em uma casa de propriedade do advogado Frederick Wassef, em Atibaia, interior de São Paulo.
A defesa de Flávio Bolsonaro enviou uma nota à redação para rebater a denúncia. “Trata-se de mais uma ilação de alguns promotores de injustiça do Rio. O patrimônio do senador é totalmente compatível com seus rendimentos e isso ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos”.
Na quinta-feira, horas depois da prisão do ex-assessor, o senador afirmou, no Twitter, que a prisão era mais “uma peça movimentada no tabuleiro” para atacar o pai dele, o presidente Jair Bolsonaro, de quem Wassef é advogado.