Acendimento da Chama Crioula 2020 é transferido para 2021

Tema e patrona dos Festejos Farroupilhas 2020 também foram escolhidos, hoje, por videoconferência

Foto: Alina Souza/CP

O Acendimento da Chama Crioula, que marca a abertura dos Festejos Farroupilhas a cada ano, ficou para 2021, devido à pandemia de Covid-19. A medida decorre de protocolos de saúde que suspendem as atividades que gerem aglomeração. A definição ocorreu em reunião online entre a presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul (MTG), Gilda Galeazzi, e os coordenadores das 30 Regiões Tradicionalistas do Rio Grande do Sul. Nos próximos dias, uma reunião do Conselho Diretor da entidade deve referendar a medida.

Para 2021, fica mantida a cidade de Canguçu, na 21ª Região Tradicionalista, como local do evento e a Portaria 39/2014, que define os locais de acendimento da Chama Crioula para os próximos 30 anos, fica estendida para 2045. Segundo Gilda, o local, o acendimento e a distribuição da Chama Crioula em 2020 ficarão a critério de cada uma das 30 Regiões Tradicionalistas, dentro de cada área de atuação, e em conformidade com os decretos de saúde pública.

O tema e a patrona dos Festejos Farroupilhas 2020 também foram escolhidos por videoconferência. “Gaúchos sem Fronteiras” é a temática deste ano, que vai ter como patrona Alessandra Carvalho da Motta. A Semana Farroupilha é prevista para ocorrer de 14 a 20 de setembro, mas ainda depende das políticas de enfrentamento ao novo coronavírus e dos protocolos emitidos pelas autoridades de saúde.

Presidente da comissão, o músico César Oliveira admitiu que ainda existe incerteza quanto à realização de ações presenciais relativas aos Festejos Farroupilhas, mas antecipou que o simbolismo da data vai ser reverenciado, se necessário, em ambiente online. “Encontraremos alternativas”, comenta.

A patrona, Alessandra Carvalho da Motta, é natural de Cachoeira do Sul, formada em Direito pela PUCRS e especializada em Direito Penal pela Ufrgs. Servidora pública federal no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, atuou por mais de 20 anos como artista, bailarina, professora, avaliadora, coreógrafa, apresentadora, palestrante e pesquisadora. No Movimento Tradicionalista Gaúcho, Alessandra participa desde criança.