A eventual prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses deve elevar o custo do programa para um valor entre R$ 202 bilhões e R$ 203 bilhões, disse nesta sexta-feira o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Segundo o secretário, a equipe econômica estuda o pagamento de duas parcelas extras de R$ 300 cada (R$ 600 para mães solteiras) – metade do valor original que vai ser pago em três vezes, conforme o texto original.
No fim de maio, Rodrigues tinha anunciado um custo de R$ 151,5 bilhões para dar conta do pagamento de três parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) do auxílio. O pagamento adicional de duas parcelas de metade do valor eleva o custo em mais cerca de R$ 51 bilhões.
Rodrigues acrescentou que a diretriz do governo é proteger os mais vulneráveis. Segundo ele, como o desenho do auxílio emergencial já pronto, fica mais fácil de fazer os pagamentos extras.
O auxílio emergencial é um benefício financeiro concedido pelo governo federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos, desempregados e população de baixa renda. O objetivo é fornecer proteção no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do coronavírus, causador da Covid-19.