Uma autópsia encomendada pela família de George Floyd concluiu nesta segunda-feira que o segurança negro, morto na segunda-feira passada em Minneapolis, nos Estados Unidos, morreu por “asfixia devido a uma pressão sustentada” quando um policial branco o imobilizou, com o joelho sobre pescoço dele. O laudo se contrapõe aos resultados da necropsia oficial.
“Os médicos independentes que realizaram a autópsia no Floyd neste domingo determinaram que a causa da morte é asfixia devido à pressão constante”, disse o advogado Ben Crump, em declarações à Agência France Presse (AFP). O laudo surge em um momento em que a indignação pela ação policial provoca uma onda de protestos nos Estados Unidos.
George Floyd morreu após o policial Derek Chauvin ficar cerca de 10 minutos ajoelhado sobre o pescoço dele. Algemado e deitado de bruços na estrada, o segurança havia sido acusado de usar uma nota falsa de 20 dólares para fazer compras em um posto de conveniências. O policial, que está preso, vai responder por homicídio de terceiro grau.
O procurador do condado, Mike Freeman, disse que “antecipa” que também possam ser apresentadas acusações adicionais contra outros três policiais suspeitos de envolvimento na morte de Floyd, mas se recusou a abordar essas possíveis medidas.
