Mãe de Rafael Winques buscou informações sobre sedativos na internet antes de matar o filho

Prefeito do município de Planalto, Antonio Carlos Damin (PDT), revelou que a Polícia Civil encontrou pesquisas no celular de Alexandra Dougokensk com os termos "boa noite Cinderela". 

Foto: Reprodução / Facebook

O prefeito do município de Planalto, Antonio Carlos Damin (PDT), revelou na manhã desta quarta-feira (27), em entrevista ao programa Direto ao Ponto da Rádio Guaíba, que a Polícia Civil encontrou, durante as investigações, pesquisas no telefone celular de Alexandra Dougokenski, mãe do menino Rafael Mateus Winques que confessou ter matado o filho, relacionadas aos termos “boa noite Cinderela”. As procuras registradas no celular de Alexandra por métodos sedativos foram realizadas nos dias que antecederam o assassinato do garoto de 11 anos.

Damin afirma que a população do município ainda está chocada e entristecida com os fatos ocorridos relacionados ao crime. “Nós não poderíamos estar mais surpresos com o fato de o autor do crime estar na família do menino”, confessou. A maioria dos moradores da região conhecia Rafael, que foi descrito pelo prefeito como uma criança muito educada e tranquila. “Sempre que me encontrava era “bom dia, prefeito” ou “tudo bem, prefeito?”. “Ele nunca foi mal educado”, relatou.

Sobre o relacionamento familiar, Damin garante que Alexandra Dougokenski era muito próxima da sua própria mãe e que nunca foram relatados problemas entre os membros da família em que tenha sido necessária a intervenção da Polícia ou do Conselho Tutelar. “A mãe gostava do filho, nós não percebíamos nada errado nesse relacionamento”, garante o prefeito de Planalto, que ressaltou que nunca foram relatados maus tratos ao menino de 11 anos.