A Itália deve começar a afrouxar o isolamento do coronavírus em 4 de maio, mas o relaxamento, ansiosamente aguardado, vai ser cauteloso e calculado, disse o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, hoje.
O país é um dos mais duramente atingidos pela pandemia de covid-19 – mais de 24,1 mil pessoas já morreram desde que o contágio emergiu, em fevereiro.
Para conter a disseminação, o governo adotou restrições abrangentes em março, orientando os italianos a ficarem em casa e fechando escolas, negócios e indústrias de toda a nação.
Como o número de casos novos vem diminuindo gradualmente, Conte disse que até o fim de semana vai apresentar os planos do governo para amenizar o confinamento.
Ele prometeu “um plano sério, científico”, incluindo uma “reavaliação dos meios de transporte” para permitir que os trabalhadores viajem em segurança, novas regras comerciais e medidas para verificar se o afrouxamento está causando um aumento de infecções.
Conte evitou dar detalhes específicos sobre quais negócios terão permissão de reabrir primeiro ou quais limites podem ser mantidos à circulação no país.
Líderes empresariais da Itália vêm pedindo um relaxamento das restrições e alertando para a catástrofe econômica caso o isolamento perdure.