“Golpe poderoso na organização”, declara Moro sobre prisão de líder do PCC

Em entrevista exclusiva à Record TV, ministro da Justiça comemorou a captura do criminoso

O pré-candidato ao Palácio do Planalto Sergio Moro | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, comemorou, nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva à Record TV, a prisão do traficante Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, o criminoso mais procurado do país e um dos principais líderes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Braço-direto de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, Fuminho se escondia em Maputo, capital de Moçambique.

“É um golpe poderoso na estrutura dessa organização”, afirmou Moro. “A segurança pública é um serviço essencial e não pode parar. E, há tempos, que se buscava a localização dessa pessoa que é suspeita, indicada de ser uma das lideranças dessa organização criminosa, principal fornecedora de cocaína para o Brasil”, completou.

O R7 apurou que os agentes abordaram o traficante após ele deixar uma clínica médica para tratar um ferimento em uma das pernas. Fuminho não resistiu à prisão.

A prisão ocorreu em um condomínio da capital moçambicana depois de uma operação conjunta, pilotada pela Polícia Federal, com o Itamaraty, DEA/Ministério de Justiça dos Estados Unidos e do Departamento de Polícia de Moçambique.