Em audiência realizada na tarde desta terça-feira, em Assunção, o juiz Gustavo Amarilla, responsável pelo processo, acatou o pedido de transferência para prisão domiciliar apresentado pela defesa do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e do irmão dele, o empresário Roberto Assis Moreira.
Ambos deixarão o Agrupacíon Especialiazada, quartel da Polícia Nacional do Paraguai, onde seguem detidos desde 6 de março, passando a cumprir pena no Hotel Palmara Roga, sob custódia policial permanente.
O pedido de transferência aceito nesta terça havia sido o quarto recurso apresentado pelos advogados de defesa. A decisão prevê o pagamento de US$ 1,6 milhões como fiança para a alteração de regime.
O Ministério Público paraguaio, responsável pela acusação, não se opôs a transferência. De acordo com o órgão, a prisão preventiva se justificou no início das investigações e, desde lá, o cenário mudou.