Após decreto de calamidade pública no Rio Grande do Sul, a Federação dos Empregados no Comércio do Estado (Fecosul) apelou publicamente, nesta sexta-feira, para que todo o comércio gaúcho seja fechado para evitar ao máximo o contágio do coronavírus.
O RS já contabiliza 41 casos da doença. A entidade, que representa 700 mil trabalhadores, exige que os prefeitos cumpram à risca o decreto assinado pelo governador Eduardo Leite e fechem as portas, por duas semanas, para tentar dissipar a escalada da Covid-19.
Para o presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, todas as atividades do comércio e serviços que não se enquadrem nas denominadas atividades essenciais, como farmácias e supermercados, devem parar. “Entendemos que até o comércio de rua, que não seja atividade essencial, deva ser fechado. Estamos fazendo essa exigência. As prefeituras que não aderirem poderão responder na esfera civil e criminal por descumprimento do decreto”, adverte.
A entidade recomenda ainda para que farmácias e mercados adotem uma regulação de funcionamento para que preserve a saúde dos trabalhadores e da população. Conforme decreto, está determinado o fechamento de todo o comércio não essencial, com exceção de farmácias, clínicas, agências bancárias, supermercados e restaurantes.