A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) vai definir, possivelmente nesta sexta, que orientação repassar para que o varejo possa se adequar ao decreto de calamidade pública, anunciado hoje pelo governo estadual, que limita a aquisição de itens por consumidor.
A entidade antecipou que a restrição, em um primeiro momento, vai acontecer em razão da necessidade de reposição, que não alcança a velocidade de consumo em mercadorias como papel higiênico e itens de limpeza.
A Agas também assegura que não vai haver falta de produtos, com exceção do álcool gel, cujos estoques só devem se normalizar nos próximos dias.
Além de estabelecer um limitador, o governador Eduardo Leite também determinou a não-alteração de preços a fim de evitar a prática de valores abusivos em meio a pandemia do coronavírus.
“Não há no decreto uma definição de número, mas cada estabelecimento deve adotar o seu. Alguns já fazem voluntariamente”, pontuou.
Pessoas em situação de risco – doentes crônicos e pessoas acima de 60 anos – terão horários específicos para comprar, determina o texto.
Após o decreto, o Supper Rissul e o Macromix Atacado informaram que as lojas passarão a atender exclusivamente pessoas com mais de 60 anos e autodeclarados do grupo de risco das 7h30min às 8h30min. A medida entra em vigor a partir desta sexta-feira.
As unidades das duas redes em shoppings, que abrem às 11h, terão a primeira hora destinada a esses grupos de risco. Nos domingos e feriados, vão abrir uma hora mais cedo do que o normal para atender esse público, de acordo com o horário de cada loja. Nos demais horários de funcionamento, os idosos e grupos de risco serão atendidos com atenção.