Os casos confirmados de coronavírus no Brasil saltaram de 428 para 621 entre ontem e hoje. São Paulo segue como foco da disseminação do vírus, com 286. Em seguida vêm Rio de Janeiro (65), Brasília (42), Bahia (30), Minas Gerais (29) e Rio Grande do Sul e Pernambuco (28).
Além desses estados, foram registrados casos no Paraná (23), Santa Catarina e Ceará (20), Goiás (12), Espírito Santo (11), Mato Grosso do Sul (sete), Sergipe (seis), Alagoas (quatro), Acre e Amazonas (três) e Pará, Tocantins, Rio Grande do Norte e Paraíba (um).
A partir de hoje, o Ministério da Saúde deixa de trabalhar com casos suspeitos, passando a divulgar apenas as situações confirmadas e as mortes decorrentes da doença resultante da infecção pelo vírus.
A transmissão comunitária (quando as autoridades não conseguem mais identificar mais a cadeia de infecção foi identificada no estado de São Paulo, no estado do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Essa é a modalidade mais preocupante, pois ela implica em uma disseminação maior e menos controlada do vírus.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, os números vêm mostrando que o crescimento não está ocorrendo de forma localizada, mas no conjunto do país. “Estamos vendo uma tendência mais nacional. Se levantar em bloco vai ser muito mais difícil de monitorar”, declarou.
Com isso, continuou o ministro, o papel dos cidadãos ganha importância nas medidas de prevenção, como higienização, e de contenção, como o isolamento. Isso porque a preocupação é com a sobrecarga do sistema de saúde.
Sete mortes
Em São Paulo, foram informadas cinco mortes, todas em um hospital da operadora de saúde Prevent Senior, na capital paulista. No Rio de Janeiro, dois óbitos por covid-19 foram confirmados nesta quinta-feira.