Governo vai alterar edital para compra de máscaras após dificuldade em encontrar fornecedores

Texto antigo previa que única empresa fornecesse todas as 24 milhões de unidades estimadas

Foto: Ricardo Giusti / CP

O Secretário-Geral do Ministério da Saúde, João Gabbardo, informou nesta sexta-feira que o governo enfrentou dificuldades para obter máscaras cirúrgicas e do tipo N-95, e aventais dos tamanho pequeno, médio e grande – itens que fazem parte de insumos na lista de produtos a serem comprados para prevenção ao coronavírus. Por conta disso, as autoridades vão publicar em edição extraordinária do Diário Oficial da União, ainda hoje, um novo edital que possibilita a compra desses objetos de diferentes empresas. O texto anterior exigia um fornecedor único.

Conforme Gabbardo, a mudança se deu após solicitação da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO), que apontou que não seria possível encontrar fornecedores dispostos a entregar toda a quantidade prevista – o governo tem demanda por 20 milhões de máscaras, sendo 4 milhões do tipo especial N-95. Com a possibilidade de fracionamento, ficou definido a quantidade mínima de 500 mil unidades por empresa.

Na mesma edição do DOU serão publicados os contratos das empresas que fornecerão outros 16 itens, como protetor facial ou óculos, luvas, e material reagente para diagnóstico. A expectativa é de que os produtos sejam distribuídos para unidades de saúde em duas a três semanas.