Assinado termo para selecionar PMs da reserva que atuarão em escolas cívico-militares

A partir de 2020, Uruguaiana, Alegrete, Caxias do Sul, Alvorada e Bagé terão estabelecimentos do tipo

Foto: Lucas Nogare / Ascom Seduc

O vice-governador Ranolfo Vieira Júnior e o secretário da Educação, Faisal Karam, assinaram, nesta segunda-feira, o termo de cooperação técnica que prevê a seleção de policiais militares da reserva para atuarem como monitores nas primeiras cinco escolas cívico-militares da rede pública estadual. O projeto de Lei 15.401 é de autoria do deputado estadual Tenente-coronel Zucco. A inscrição para o processo seletivo segue até 21 de fevereiro.

“Não vemos problema em cultuarmos valores e disciplinas. Esta nova iniciativa na área da Educação recebe todo apoio do governo do Estado. Espero, que daqui algum tempo, tenhamos motivo de sobra para nos orgulhar da implementação das escolas cívico-militares”, disse Ranolfo.

O secretário Faisal Karam enfatizou a importância de buscar alternativas pedagógicas que correspondam às expectativas da sociedade. “Nós já temos, no Rio Grande do Sul, uma parceria com a Brigada Militar que coloca a escola Tiradentes entre os primeiros lugares do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), salientou.

Entenda

A partir de 2020, Uruguaiana, Alegrete, Caxias do Sul, Alvorada e Bagé terão escolas cívico-militares.

Em novembro, o MEC anunciou a localização de 54 colégios públicos que vão receber o projeto-piloto no País. De acordo com o governo, cerca de mil militares das Forças Armadas, tanto da reserva como da ativa, vão integrar o programa, atuando na gestão educacional das instituições.

O projeto prevê a atuação de civis na parte de ensino e pedagógica, com militares colaborando na formação dos estudantes. Cada instituição de ensino contemplada recebe aporte de R$ 1 milhão em incentivos do governo federal, incluindo a compra de uniformes.

Os futuros monitores terão remuneração mensal de R$ 2,4 mil.

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