Guedes: funcionalismo é “parasita” e País o “hospedeiro”

Ministro da Economia defendeu aprovação urgente da reforma administrativa

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O governo brasileiro está quebrado porque gasta 90% da receita com o pagamento de servidores, disse hoje o ministro da Economia. Paulo Guedes classificou o funcionalismo público de “parasita” e o País de “hospedeiro”. Para ele, é urgente a aprovação da reforma administrativa ainda este ano, para que o dinheiro deixe de ser “carimbado” e chegue onde realmente precisa.

“O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo. O cara (funcionário público) virou um parasita e o dinheiro não está chegando no povo”, disse Guedes na manhã desta sexta-feira, sendo muito aplaudido durante palestra no seminário Pacto Federativo, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo ele, os funcionários públicos querem aumento automático enquanto “80% da população brasileira é a favor inclusive de demissão do funcionário publico”. “Estão muito na frente da gente”, completou. As declarações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Continuando a defesa da reforma administrativa, que ainda encontra resistência no Congresso Nacional, Guedes citou o exemplo dos Estados Unidos, que fica “quatro, cinco anos sem ajustar o salário do funcionalismo”. “Aqui o cara é obrigado a dar e ainda leva xingamento”, afirmou.

De acordo com Guedes, a reforma administrativa deve chegar ao Congresso na próxima semana e vai resolver o problema do “dinheiro carimbado” no Brasil.

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