Em repúdio à contratação de militares no INSS, sindicato organiza protesto na Capital

A manifestação vai acontecer em frente a agência do INSS na Travessa Mário Cinco Paus, no Centro

Foto: Alina Souza / CP memória

O  Sindicato dos Servidores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência do Rio Grande do Sul (Sindisprev-RS) está chamando os trabalhadores para um ato nesta sexta-feira. O protesto é uma reação à decisão do Governo Federal de contratar militares da reserva para reduzir a fila de espera por benefícios do INSS.

A convocação foi feita pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e deve acontecer em todo o país. Em Porto Alegre, a manifestação será em frente à agência do INSS na Travessa Mário Cinco Paus, no Centro. A concentração deve começar às 7h e o ato está previsto para as 10h.

Conforme o Sindisprev-RS, o governo não adotou nenhuma medida para evitar o colapso no atendimento do INSS e, agora, propõe uma medida ”tapa buraco”. Segundo a entidade, a contratação dos militares não vai resolver o problema. O Sindicato alega que o treinamento vai levar meses e a população vai seguir desassistida.

Como plataforma de emergência, o sindicato quer a retomada do atendimento presencial à população nas agências, força-tarefa com servidores recentemente aposentados para trabalhar nos benefícios represados, nomeação imediata dos aprovados no concurso de 2015 e abertura de concurso público para recomposição da força de trabalho.

TCU vai barrar contratação

Segundo informações do jornal Estadão, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai barrar a contratação exclusiva dos militares da reserva para atuar na força-tarefa do Governo. O TCU informou que deverá ser elaborada uma solução ampla para recrutamento de pessoal, abrindo possibilidade para contratação de civis.

A medida é discutida depois que o Ministério Público entrou com pedido de medida cautelar para suspender a contratação de 7 mil militares da reserva para reforçar o quadro de pessoal do INSS. Apesar do anúncio, o Governo ainda não publicou os decretos para implementar as medidas emergências.

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