Avião que apagava incêndio na Austrália cai e mata três bombeiros

Vítimas eram americanos voluntários para ajudar a combater fogo na Austrália; ainda não se sabe o que causou a queda.

Avião que caiu fazia trabalho de controle das chamas na Austrália | Foto: Divulgação/Coulson Aviation
Avião que caiu fazia trabalho de controle das chamas na Austrália | Foto: Divulgação/Coulson Aviation

Três bombeiros americanos morreram depois que o avião tanque em que eles estavam, um modelo C-130 Hercules, caiu perto de Camberra, capital da Austrália. O acidente ocorreu nesta quinta-feira. O trio fazia parte de uma equipe enviada para tentar combater os incêndios no país. O governo e o corpo de bombeiros de Nova Gales do Sul confirmaram a queda. Ainda não se sabe o que causou o acidente. As informações são do portal R7.

A Coulson Aviation, de Oregon, nos Estados Unidos, disse em nota que um de seus aviões tanques se perdeu depois que saiu de Richmond eque o acidente foi “extensivo”, mas não tinha outros detalhes. “A única coisa que eu tenho dos relatórios de campo é que o avião caiu, ele caiu e teve uma grande bola de fogo associada a queda”, disse. “Infelizmente, tudo o que nós fomos capazes de fazer foi encontrar os destroços e o local da queda, e não fomos capazes de encontrar nenhum sobrevivente”, completou a companhia.

A Coulson não vai usar outro avião tanque, reduzindo o número de aeronaves disponíveis para bombeiros em Nova Gales do Sul e Victoria. Um avião desses consegue jogar mais de 15 mil litros de água em uma única viagem. O Gabinete de Segurança de Transportes e a polícia vão investigar o local da queda, que foi descrito como um novo foco de incêndio ativo.

Histórico

Com o acidente, o número de mortos deixado pelos incêndios sobe para 31 desde setembro de 2019. Os incêndios florestais começaram em agosto e já deixaram 1 bilhão de animais mortos, alguns em ameaça de extinção e mais de 10 milhões de hectares destruídos.

No início de janeiro, a fumaça dos incêndios na Austrália chegou ao Rio Grande do Sul. O fenômeno não representou qualquer risco para a saúde e nem afetou a qualidade do ar na superfície.