O prefeito Nelson Marchezan Júnior recebeu, nesta quinta-feira, do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a confirmação de que o governo federal vai liberar cerca de R$ 60 milhões para construir o Centro de Convenções e Eventos de Porto Alegre. Em vez de recursos do PAC Turismo, como se previa (veja abaixo), a obra deve receber verba extraorçamentária do Ministério do Turismo a partir do reenvio e da reanálise do projeto executivo.
“Tivemos uma conversa muito transparente com o ministro e, em seis meses, poderemos ter o dinheiro a fundo perdido para iniciar a obra e, quem sabe, entregá-la dentro de um ano e meio”, projeta Marchezan.
Para dar andamento à iniciativa, em curso desde a gestão anterior, a equipe atual vem trabalhando para resolver entraves desde que assumiu, em 2017. O projeto está pronto e licitado para que os recursos sejam viabilizados ainda no primeiro semestre.
O espaço deve ser erguido em uma área de 3,7 hectares, ao lado do Estádio Beira-Rio, na Orla do Guaíba. Com previsão de capacidade para abrigar em torno de 4 mil pessoas, o complexo vai ser utilizado para congressos e feiras de grande porte.
A ideia é que o Centro de Convenções tenha, em uma fase inicial, um salão principal, com capacidade para 3 mil pessoas, e salas para convenções e eventos corporativos para atender de 300 a 500 frequentadores. A segunda etapa prevê a inclusão de um espaço de 15 mil metros quadrados para feiras e estacionamento, no piso inferior.
“Porto Alegre é uma cidade muito importante para o nosso país, e vamos trabalhar para buscar melhorias, com o objetivo de estruturar o setor turístico local. A prefeitura pode contar conosco, pois faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para fazer do turismo um dos principais vetores da economia gaúcha”, completou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que participou da reunião.
Relembre
Desde 2013, a expectativa da Prefeitura era receber a verba a fundo perdido via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Turismo). Nesses quase seis anos, porém, entraves burocráticos bloquearam as verbas pelo menos duas vezes. Na terceira tentativa, o projeto se tornou alvo das ações de contingenciamento do governo federal, que se iniciaram ainda em 2018.
