Depois de 57 dias, professores suspendem greve já com adesão reduzida

Assembleia ocorreu no Colégio Estadual Cândido José de Godói, no bairro Navegantes

Foto: Divulgação/Cpers

O Cpers Sindicato decidiu, na tarde desta terça-feira, suspender a greve da categoria, que chegou hoje ao 57° dia. De acordo com a presidente do sindicato, Helenir Schurer, “a greve foi uma demonstração de que a luta continua”. A votação era individual, com cédula de papel. Os professores favoráveis ao término venceram por 725 votos a 593, em uma assembleia realizada no Colégio Estadual Cândido José de Godói, no bairro Navegantes.

De acordo com Helenir, as aulas poderão ser retomadas normalmente nesta quarta-feira. Entretanto, o Cpers já anunciou nova paralisação para o dia 27, quando pode ser votado, em plenário na Assembleia Legislativa, o projeto que trata do plano de carreira do magistério.

A categoria entrou em greve em 18 de novembro e, desde então, vem travando uma batalha com o governo estadual. Na última reunião, o secretário de Educação Faisal Karam propôs o abono do corte do ponto – mas com posterior novo desconto em folha, dessa vez de forma escalonada. Na prática, os professores garantiam o pagamento pelos dias parados, mas com abatimento nas folhas futuras, de forma parcelada.

O próprio Cpers admite que a greve chegou a apenas 2% de adesão – o que corresponde a cerca de 3 mil professores. O governo garante que a proposta era “decisiva e determinada”, e que se os docentes não voltarem imediatamente, “perderão mais um mês de salário cortado”.

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