A decisão sobre a possibilidade de aumentar o reajuste do salário mínimo de 2020 para recompor a inflação oficial de 2019 vai ser tomada nesta terça-feira, após reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. O encontro começou às 14h no Palácio do Planalto.
Apesar de o presidente ter falado pela manhã na possibilidade do aumento, o martelo ainda não foi batido, segundo fontes.
O governo estima que para cada aumento de 1 real no salário mínimo as despesas com benefícios da Previdência, abono e seguro desemprego e benefícios de prestação continuada da LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social) e da Renda Mensal Vitalícia se elevem em aproximadamente R$ 355,5 milhões em 2020.
O mínimo para este ano é de R$ 1.039, um reajuste de 4,11% em relação aos R$ 998 do ano ano passado. Se o reajuste subir para 4,48%, recompondo a inflação de 2019 medida pelo INPC, o mínimo passa a ser de R$ 1.042,71. Um aumento de R$ 3, portanto, com um impacto de R$ 1 bilhão nas contas do ano que vem. O ministério da Economia, no entanto, fala na possibilidade de um aumento para R$ 1.045, seis reais além do reajuste já concedido, com impacto de R$ 2 bi.