Trump: morte de general foi para parar uma guerra, não começar

Iraniano Qassem Soleimani morreu em meio a ataque aéreo no Iraque

Presidente dos EUA, Donald Trump usou o Twitter para se manifestar | Foto: Jim Bourg/Reprodução/ABr
Foto: Jim Bourg / Reprodução/ABr

O presidente Donald Trump declarou, na noite de hoje, que o ataque dos Estados Unidos que resultou na morte, no Iraque, do general Qassem Soleimani, um militar de alta patente do Irã, foi uma ação “para parar e não para começar uma guerra”. A morte de Soleimani causou tensão nesta sexta-feira entre líderes mundiais devido ao risco da escalada do conflito entre Estados Unidos e Irã.

Durante o pronunciamento, Trump classificou Soleimani como “o terrorista número 1 do mundo” e disse que o iraniano vinha planejando ataques terroristas contra diplomatas e militares norte-americanos, reiterando a política da Casa Branca contra terroristas que ameacem ou pretendam ameaçar qualquer americano: “Nós vamos encontrá-lo e eliminá-lo”, disse o presidente.

Trump responsabilizou Soleimani pelos ataques a alvos dos EUA no Iraque, incluindo ataques a mísseis e o ataque à embaixada em Bagdá. “Soleimani perpetuou atos de terrorismo para desestabilizar o Oriente Médio pelos últimos 20 anos”.

Trump disse ter um profundo respeito pelo povo iraniano e que não procura uma mudança de regime. “Entretanto o uso do regime iraniano de ações para desestabilizar seus vizinhos deve acabar e deve acabar agora. O futuro pertence ao povo do Irã, a quem procura coexistência pacífica e cooperação, não os terroristas lordes da guerra”.