Passa de 26 mil o número de queimaduras por águas-vivas no litoral gaúcho

Não é possível precisar os locais com maior incidência

águas-vivas litoral
Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

O número de queimaduras por águas-vivas no litoral gaúcho chega a 26.218, conforme balanço divulgado pela operação RS Verão Total, iniciada em 21 de dezembro. Os dados correspondem a oito dias de monitoramento, até esse domingo. Somente ontem, o número de lesões chegou a 9.831.

Segundo o  major Isandré Antunes, que responde pela operação, não há um mapeamento das praias com maior incidência. Porém, Torres, Capão da Canoa e Tramandaí aparecem no topo da lista, em função do número de veranistas na orla.

No mesmo período do ano passado, haviam sido registrados 6.611 casos de queimaduras do tipo. A operação anterior teve 111.417 ocorrências relatadas pelos banhistas, ao todo.

Em todas as guaritas de guarda-vidas do litoral Norte, havia até ontem vinagre à disposição de quem precisar. O major reitera que, após qualquer contato com uma água-viva, a primeira providência é sair do mar. “Não coçar e esfregar”, recomenda.

Salvamentos

Já foram realizados 87 salvamentos durante a operação. Desse número, 63 foram no litoral Norte, 22 em águas internas e dois no litoral Sul. No mesmo período do ano passado, o número era de 64. Conforme o balanço, um óbito se registrou em águas internas, até o momento.