Subiu para 51 o número de casos confirmados de sarampo em todo o Rio Grande do Sul em 2019 – quatro a mais que os 47 de todo o ano passado. Os sete casos mais recentes envolveram moradores de Porto Alegre (1), Gravataí (4) e Tramandaí (2). Cachoeirinha ainda ultrapassa a Capital em número de ocorrências.
Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, outros 20 casos permanecem em análise, enquanto 561 suspeitas foram descartadas (entre elas, casos de rubéola). O Brasil enfrenta surto da doença e já registrou quase 12 mil casos confirmados de sarampo, 90% dos quais concentrados no estado de São Paulo.
Os casos no Rio Grande do Sul foram confirmados em Cachoeirinha (15 ocorrências), Porto Alegre (14), Gravataí (12), Tramandaí (3), Ijuí (2), Alvorada (2), Canoas (2), Dois Irmãos (1).
No Brasil, 15 pessoas já morreram em decorrência da doença nos últimos meses, sendo 14 delas em São Paulo e uma em Pernambuco. Em virtude da gravidade que o quadro clínico pode alcançar, o governo reforça a importância da vacinação – única forma de prevenção da doença, já que não há tratamento específico.
Sintomas
A maior parte dos diagnósticos positivos se dividem entre “origem inconclusiva” ou “sem histórico de viagem e/ou contato com paciente doente” – levando à possibilidade de que sejam autóctones, contraídos em solo gaúcho. O último caso do tipo, oficialmente confirmado pelas autoridades de saúde do Rio Grande do Sul, é de 1999.
O surto só é considerado encerrado 90 dias após o registro do último exantema maculopapular, que consiste no surgimento das lesões avermelhadas na pele do doente. Além das lesões, os pacientes podem apresentar tosse, coriza e/ou conjuntivite.