TJ nega liminar da oposição e permite votação do Código Ambiental

Pacote com 480 mudanças no Código Ambiental foi incluído na ordem de votações do dia na Assembleia Legislativa.

Governador Eduardo Leite havia proposto regime de urgência para análise de Código Ambiental na Assembleia | Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini
Governador Eduardo Leite havia proposto regime de urgência para análise de Código Ambiental na Assembleia | Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Após um dia de indefinição jurídica, o projeto que altera regras do Código Ambiental do Rio Grande do Sul poderá ir a votação na Assembleia Legislativa. O Desembargador Francisco José Moesch, do Tribunal Pleno do Judiciário gaúcho, negou uma liminar de deputados de oposição. Treze parlamentares, representando as bancadas de PT, PDT e PSOL, argumentaram que o texto tramitava em regime de urgência, apesar de decisão judicial contrária.

O magistrado, em sua decisão, indeferiu o pedido dos deputados, permitindo a inclusão  do Projeto de Lei Nº 431/2019 na Ordem do Dia da Assembleia. No final da manhã desta quarta-feira, a reunião de líderes de bancada avalizou a inclusão do PL na pauta de votações. O texto deve ser o quinto a ser analisado pelo plenário do legislativo.

Contraproposta e 480 medidas

Ativistas ambientais ligados a diferentes organizações entregaram, nesta terça-feira, uma proposta alternativa para o projeto que modifica o Código Ambiental do Rio Grande do Sul. Cópias foram distribuídas a todas as bancadas da Assembleia Legislativa, inclusive ao líder do governo na Casa, Frederico Antunes (PP). De acordo com os autores do texto, a ideia é oferecer uma alternativa ao projeto do governo.

Um dos pontos polêmicos no texto do novo Código Ambiental trata sobre a Licença Ambiental por Compromisso feita por meio eletrônico. Ao todo, o Palácio Piratini apresentou, aproximadamente, 480 alterações no regramento.