Governo pretende reformular Bolsa Família, afirma jornal

Reportagem do Estadão detalha mudanças no Bolsa Família, que pode ter novo nome e aumento nos valores pagos a cada família.

Alteração no Bolsa Família é planejada pelo Ministério da Cidadania | Foto: Governo Federal/Divulgação
Foto: Governo Federal/Divulgação

O governo federal está concluindo um projeto de reformulação do Bolsa Família. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o programa social pode mudar de nome para Renda Brasil. A iniciativa foi da Casa Civil e está sendo gestada pelo Ministério da Cidadania. Ambas as pastas são lideradas por gaúchos, Onyx Lorenzoni (Dem) e Osmar Terra (MDB), respectivamente. Uma das certezas, aponta a reportagem, é a ampliação do benefício para jovens de até 21 anos. Outra mudança deve ser o aumento dos valores concedidos aos beneficiários.

A proposta é analisada pela equipe econômica, para definição do volume de recursos necessário ao projeto. O plano inicial da ala política do Planalto era aumentar em R$ 16,5 bilhões os recursos do programa. Para 2020, o orçamento do Bolsa Família têm previsto montante de R$ 29,5 bilhões. O acréscimo prevê a nova modalidade e o pagamento do 13º salário. No entanto, segundo o jornal, a área econômica só poderia garantir um quarto do valor pedido, algo em torno de R$ 4 bilhões.

De acordo com o Estadão, o novo Bolsa Família seria dividido em três partes. Uma para famílias de baixa renda, um para primeira infância e outra para crianças e jovens. Crianças com desempenho positivo em olimpíadas de conhecimento, aprovadas no ano escolar ou com destaque esportivo receberiam prêmios extras.

Atualmente, o Bolsa Família paga benefícios que podem chegar a R$ 205 mensais a famílias nas faixas de pobreza e extrema pobreza. Em setembro, o valor médio pago para cada família do programa foi de R$ 189,21.