As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e industrializados) alcançaram 66,4 mil toneladas em novembro, volume 13,2% superior às 58,7 mil toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Em receita, o saldo das exportações de novembro totalizou US$ 149,3 milhões, número 42,3% maior que o efetivado no mesmo período de 2018, com US$ 104,9 milhões.
Já no acumulado do ano (janeiro a novembro), os embarques de carne suína alcançaram 674,2 mil toneladas, saldo 14,4% superior ao efetivado no mesmo período do ano passado, com 589,2 mil toneladas.
Em receita, o valor total das vendas em 2019 alcançou US$ 1,413 bilhão, número 27,9% acima do registrado no mesmo período de 2018, com US$ 1,105 bilhão.
“O impulso das vendas para a Ásia segue sólido nas exportações do setor. Na comparação entre novembro deste ano e do ano passado, a diferença é positiva em 117%. No mesmo passo, Hong Kong incrementou suas compras em 25%”, ressalta Francisco Turra, presidente da ABPA.
Carne de frango – Levantamentos da ABPA mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e industrializados) alcançaram 332 mil toneladas em novembro, volume 3,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 321,9 mil toneladas.
A receita cambial das vendas de novembro alcançou US$ 537,5 milhões, 2,1% acima do registrado no décimo primeiro mês de 2018, com US$ 526,7 milhões.
No ano, as exportações de carne de frango acumulam alta de 2%, com total de 3,822 milhões de toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2019, contra 3,748 milhões de toneladas efetivadas no mesmo período do ano passado.
Com isto, a receita cambial alcançou US$ 6,358 bilhões, 6,1% acima do realizado no mesmo período de 2018, com US$ 5,990.
“Assim como nas vendas de carne suína, o quadro sanitário da Ásia também tem gerado impactos significativos nas exportações de carne de frango. Em novembro, a elevação dos embarques para a China foi 61% maior, na comparação com o ano anterior. Mesmo com novos players no mercado, a demanda chinesa continuará a ser um dos motores do mercado internacional do próximo ano”, analisa Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.