O Departamento de Polícia Metropolitana (DPM) da Polícia Civil cedeu uma equipe da Divisão de Inteligência e Análise Criminal (Dipac) para auxiliar na investigação sobre o assassinato da auxiliar de escritório Nathana Stephany Marques Gay, 23 anos, na madrugada de segunda-feira passada no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O reforço foi confirmado pelo titular da 1ª DP de Porto Alegre, delegado Paulo César Jardim, encarregado de apurar o latrocínio.
“Eles vão examinar as câmeras”, adiantou, referindo-se às mais de 15 imagens obtidas pelos agentes para identificar os autores do crime e o veículo usado. “Estamos na caminhada”, sintetizou, sem entrar em detalhes para não prejudicar o trabalho investigativo. “Estamos todos na rua”, observou ao falar sobre as diligências ininterruptas.
Já a diretora do DPM, delegada Adriana Regina da Costa, recordou que o órgão tem auxiliado as delegacias, citando como exemplo os casos do latrocínio de um advogado também na Cidade Baixa e do “maníaco do ácido” na Zona Sul. “Agora estão auxiliando a 1ª DP. Acho muito importante esse reforço. Não há prazo para eles ficarem lá”, acrescentou.
O caso
Antes de ser morta, Nathana estava acompanhada de duas amigas. O trio andava pela rua da República quando foi abordado pelos criminosos. Um deles, armado, anunciou o assalto e exigiu a entrega de celulares e dinheiro. Duas mulheres conseguiram correr do local, mas Nathana não teve tempo de fugir e foi baleada.
O telefone 197 da Polícia Civil foi colocado à disposição para o repasse de qualquer informação, mesmo sob anonimato, que colaborem com a investigação que também mobiliza o Instituto-Geral de Perícias.