CPI: secretários de Marchezan comparecem a sessão e rebatem denúncias contra gestão tucana

Reunião de hoje tratou de aluguel de prédio para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Banco de Talentos, que seleciona gestores

Foto: Leonardo Cardoso/CMPA

A CPI da Câmara Municipal de Porto Alegre que investiga denúncias de irregularidades na gestão do prefeito Nelson Marchezan Júnior colheu mais depoimentos, nessa manhã. Na pauta dos trabalhos, havia duas oitivas previstas: a primeira tratou de esclarecimentos sobre aluguel de um prédio na avenida Júlio de Castilhos, para a sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimentismo Econômico, e outra visou o Banco de Talentos, expediente utilizado pela Prefeitura para a nomeação e ocupação de cargos.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Cidade, falou primeiro. A denúncia recebida pela CPI sustenta que a locação não é necessária em razão de o Executivo possuir prédio próprio e em condições de atender a demanda física da Secretaria. Cidade listou uma série de elementos justificando o aluguel do espaço.

Depois, o secretário municipal de Relações Institucionais, Christian Lemos, esclareceu questões relacionadas à possível improbidade administrativa referente ao Banco de Talentos criado na gestão atual. Lemos destacou que a ferramenta é utilizada até hoje como um meio para que o Executivo tenha quadros qualificados para consolidar projetos de gestão. Ele afirmou ainda que o conceito do Banco de Talentos começou a ser traçado antes mesmo da eleição.

Devido à duração do depoimento de Cidade, os 12 integrantes da CPI consideraram que a manifestação de Christian Lemos ficou prejudicada. As oitivas se iniciaram às 10h e foram interrompidas às 12h. Por isso, os parlamentares acordaram em suspender a reunião e reconvocaram o secretário para o próximo encontro da CPI, em 28 de novembro.

Troca de cadeiras

Nesta quinta, o vereador Ricardo Gomes (PP) deu lugar para o presidente municipal do PP, João Carlos Nedel, representar a legenda na reunião da CPI. Como justificativa, Gomes alegou sobrecarga dos trabalhos, em função de presidir a CCJ da Câmara.