AL recebe abaixo-assinado pedindo rapidez em tramitação de projeto sobre uso excessivo de telas na infância

Proposta estabelece obrigatoriedade de etiqueta de advertência em celulares, tablets e aparelhos de televisão

Imagem: Divulgação Pixabay

A presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Cristina Helena Targa Ferreira, entregou, nesta quarta-feira, ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luís Augusto Lara (PTB), um abaixo-assinado que reforça a importância de que o Projeto de Lei 440/2019, de autoria do deputado Pedro Pereira (PSDB), tramite com rapidez no Parlamento. A proposta estabelece, em todo o Rio Grande do Sul, a obrigatoriedade de uso de uma etiqueta de advertência para o uso moderado de telas eletrônicas por crianças de até 10 anos de idade.

O documento teve a adesão de 1,3 mil médicos, que pedem que a matéria chegue rápido a plenário e seja aprovada. O ato contou com a participação de Pereira, da deputada Fran Somensi (Republicanos), relatora da proposição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e da 1ª vice-presidente da SPRS, Helena Müller.

Pereira, que é médico, explicou que o objetivo é alertar aos pais e à sociedade para o perigo de danos irreparáveis caso as crianças abusem do uso de celulares, tablets e aparelhos de televisão. “É uma questão de saúde pública”, afirmou.

A presidente da SPRS, Cristina Targa Ferreira, considera que o uso excessivo de telas por crianças é um problema sério, levando a obesidade, alterações de humor (ansiedade e depressão), déficit de atenção e diminuição do rendimento escolar.

As etiquetas, se aprovadas, vão indicar o tempo máximo ideal que as crianças podem ficar expostas a essas tecnologias: 2 horas por dia, para crianças de 2 a 10 anos, e uso não recomendado para as menores.

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