Segurança Pública do RS terá concursados nomeados até 2022

Governo do Rio Grande do Sul projetou investimentos de R$ 750 milhões em pessoal com o chamamento dos concursados aprovados.

Convocação de concursados foi anunciada pelo governador Eduardo Leite e pelo vice Ranolfo Vieira Júnior | Foto: Gustavo Chagas/Rádio Guaíba
Convocação de concursados foi anunciada pelo governador Eduardo Leite e pelo vice Ranolfo Vieira Júnior | Foto: Gustavo Chagas/Rádio Guaíba

O governo do Estado apresentou, nesta sexta-feira, o cronograma de chamamento de concursados na Segurança Pública. O calendário de nomeações foi dividido em quatro etapas, que vão encerrar em 2022. Até lá, 4.459 servidores serão alocados na Brigada Militar, no Corpo de Bombeiros, na Polícia Civil e na Susepe.

O Palácio Piratini estima investimentos de R$ 750 milhões com o pessoal. O governador sustentou que o chamamento visa cobrir as aposentadorias de servidores, mantendo estável o efetivo. Eduardo Leite ainda defendeu a necessidade da reforma administrativa, para ajudar a garantir os serviços prestados à população. “Impacta as nossas contas”, pontuou. “Agora não podemos deixar de prestar serviços de segurança pública”, prosseguiu. No entanto, o chefe do Executivo disse que não há condicionamento para aprovação do pacote de mudanças nas carreiras do funcionalismo.

Distribuição de concursados

A Brigada Militar vai contar com 2.576 novos soldados e 200 capitães divididos em três terços. A primeira turma será nomeada em março de 2020. Em 2021, serão chamados os dois grupos restantes, um em março e outro em novembro. Já no Corpo de Bombeiros, serão 50 capitães e 301 soldados anunciados até 2021. Por fim, a Polícia Civil terá 100 delegados nomeados até março de 2022 e 782 agentes até novembro de 2021.

Com os aprovados da Susepe, a situação será diferente. O grupo de 400 agentes penitenciários e de 50 agentes administrativos vai para cadastro reserva em março de 2021.

Foto: Divulgação/Palácio Piratini

Critérios de alocação

Na Brigada Militar, a distribuição de soldados seguirá critérios adotados pelo governo no programa RS Seguro. Segundo o vice-governador e chefe da Secretaria da Segurança, o objetivo é cobrir o efetivo de municípios com menos de cinco policiais, o fortalecimento do Comando Rodoviário e dos batalhões de choque criados no interior.

Ranolfo Vieira Júnior destacou que o novo comandante-geral da Brigada, coronel Rodrigo Mohr, vai auxiliar na organização. “Vamos reprisar essas diretrizes ou estabelecer outras”, projetou. “Mas, com certeza, contemplará todo o Estado”, concluiu. No lado de fora do Palácio Piratini, onde foi feito o anúncio, um grupo de aprovados em concursos empunhava bandeiras exigindo a nomeação.