Defesa de Lula vai pedir soltura imediata

Advogados querem fazer valer decisão do STF que veta prisão sem trânsito em julgado

Foto: Heinrich Aikawa / Instituto Lula / Divulgação / CP

Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, que defendem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciaram, na noite desta quinta-feira que pedirão a libertação imediata dele depois de o Supremo Tribunal Federal derrubar a prisão em segunda instância. Por 6 votos a 5, o STF defendeu o que determinada a Constituição Federal.

Em nota, a defesa afirma que “após conversa com Lula nesta sexta-feira levaremos ao juízo da execução um pedido para que haja sua imediata soltura com base no resultado desse julgamento do STF, além de reiterarmos o pedido para que a Suprema Corte julgue os habeas corpus que objetivam a declaração da nulidade de todo o processo que o levou à prisão em virtude da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato, dentre inúmeras outras ilegalidades”.

Os advogados ressaltam ainda que o julgamento de hoje “reforça que o ex-presidente está preso há 579 dias injustamente e de forma incompatível com a lei (COO, art. 283) e com a Constituição Federal (CF/88, art. 5º, LVII)”.