Em sala improvisada, alunos de escola em Gravataí assistem aulas usando guarda-chuva

Um dos quatro prédios com reforma prevista vai ser entregue apenas na segunda quinzena de novembro

Foto: Caren Renata Migliorance / Especial / CP

Alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Tuiuti, em Gravataí, precisaram usar guarda-chuva na sala de aula para poder estudar, nesta segunda-feira. O motivo é a demora na recuperação dos prédios da escola.

A professora Caren Migliorance registrou o empenho de professores e turma para garantir a aquisição de conhecimentos, inclusive em sala improvisada, na biblioteca da instituição.

A diretora Geovana Affeldt revela que a espera pelas obras prejudica os 1,2 mil alunos dos ensinos Fundamental, Médio e Técnico, em três turnos.

Em junho, a escola chegou a ser ocupada por pais e estudantes, em protesto contra os problemas de infraestrutura. No ano passado, conforme o Cpers/Sindicato, o forro de uma das salas de aula desabou. Desde então, os alunos passaram a estudar em locais improvisados, como a biblioteca, a sala de informática e o espaço multimídia. E, uma vez por semana, havia revezamento desses espaços, entre os estudantes.

A Secretaria Estadual da Educação (SEC) informou na época que haviam sido destinados R$ 155.911,30 para a realização dos reparos em quatro prédios da escola, explicando que o atraso no cronograma ocorreu devido a um aditivo no contrato, solicitado pela empresa responsável. Confirmou, ainda, que o valor de R$ 45 mil já havia sido liberado, e que o prazo total da reforma, do início até a entrega, era de até 90 dias.

O prazo, contudo, não foi cumprido. Um dos quatro prédios vai ser entregue apenas na segunda quinzena de novembro. Os demais, de acordo com a direção da escola, seguem em processo de licitação.