Biotecnologia e seguro rural são temas de reuniões de Comissões Temáticas da Farsul

Comissões debateram novas tecnologias e formatos de seguros brasileiro e internacionais

Gerson Raugust / Divulgação Sistema Farsul

Duas Comissões da Farsul estiveram reunidas nesta quinta-feira (24/10), na sede da Federação. A de Grãos: Milho, Soja e Feijão e a de Seguro Rural e Crédito Agrícola, ambas coordenadas pelo vice-presidente da Farsul, Elmar Konrad.

Na primeira foram feitos os relatos de duas missões para os Estados Unidos da América, com a participação da Federação, para conhecer a tecnologia Intacta 2 Xtend. No segundo encontro foram comparadas três opções de seguros e suas variações para cada região do Rio Grande do Sul.

Tecnologia Intacta 2 Xtend

A empresa Bayer prepara a entrada da Intacta 2 Xtend, já tendo obtido a autorização para um período de testes no Brasil por um período de dois anos a contar desta safra. O objetivo dos dois grupos foi de acompanhar o desenvolvimento das lavouras nos EUA, especialmente nas questões ligadas a volatilização e deriva.

Konrad fez parte de um grupo organizado pela Aprosoja, que esteve na América do Norte em agosto, já Hamilton Jardim realizou a viagem em setembro a convite da Bayer. “Foram duas visões, a do produtor e da empresa”, explica Konrad.

Para o vice-presidente, é fundamental esse período de avaliação da Intacta 2 Xtend. Inclusive uma das áreas de testes no Rio Grande do Sul é na propriedade de Konrad. “Não podemos impedir que as tecnologias sejam testadas aqui. Não chegar e já introduzi-las, mas testa-las de forma segura para que quando venham, cheguem como solução, não como problema”, defende.

Já em relação ao seguro rural, foi feita uma comparação entre o funcionamento nos EUA e no Brasil. Konrad lembra que lá o formato é de uma parceria público – privada em forma de um fundo com o regramento determinado pelo governo que tem garantia de renda baseado na média das nove melhores safras nos últimos dez anos.

Já no Brasil as seguradoras atuam com um limite, determinado pelo governo, de 65% da média IBGE, o que acaba prejudicando, especialmente, os produtores de soja da Metade Sul. “65% da média IBGE lá não paga sequer o custo. Isso faz com que muitas vezes o Proagro seja mais vantajoso do que alguma das três principais seguradores que atuam no estado”, reclama.

Além da participação dos Sindicatos Rurais, inclusive com transmissão via internet, também foram convidados para a reunião o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Aprosoja, Fetag-RS, Acergs e Fecoagro.

Fonte: Farsul

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