Funcionalismo aguarda posição do governo do RS sobre pacote

Até a manhã deste sábado, Piratini não havia se pronunciado sobre prazo

Foto: Alina Souza/CP Memória

O impasse acerca do prazo dado pelo governador Eduardo Leite (PSDB) para que os sindicatos de servidores se pronunciem sobre as minutas dos projetos com os quais o Executivo pretende modificar regras das carreiras e da Previdência do funcionalismo prossegue. Até a manhã deste sábdo, o Piratini ainda não havia se posicionado sobre o pedido de dilatação do prazo feito pela Federação Sindical dos Servidores do RS (Fessergs).

Conforme a assessoria do Gabinete do governador, o pedido está sendo analisado, mas ainda não há uma resposta para a solicitação. Na terça-feira dessa semana, quando entregou a cartilha contendo as alterações nos artigos de leis e da Constituição do Estado, o governo comunicou aos sindicatos que aguarda por manifestações até o início da próxima semana. O prazo é considerado apertado pelos dirigentes sindicais, que encaminharam o pedido ao Piratini.

Nessa sexta-feira, o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud, solicitou uma audiência com a Casa Civil para tratar do tema na segunda-feira. A Casa Civil informou que está organizando a agenda do secretário para que o atendimento seja viabilizado. Até lá, segundo Arnoud, técnicos contratados pelo sindicato realizarão estudos para composição de respostas sore as propostas do governo.

Os projetos alterando carreiras e regras para aposentadoria de servidores civis e militares do Estado devem ser protocolados por Eduardo Leite logo após a promulgação da PEC 6 2019, da Reforma da Previdência pelo Senado, o que está previsto para ocorrer na semana que vem.

*Com informações do repórter Luiz Sérgio Dibe