O montante de resíduos de óleo retirados de praias do Nordeste pela Petrobras desde 12 de setembro já soma mais de 200 toneladas, divulgou hoje a estatal. Os resíduos, que consistem em uma mistura de óleo e areia, foram recolhidos por cerca de 1,7 mil agentes ambientais da empresa.
O trabalho ocorre em apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, e os custos das atividades de limpeza serão ressarcidos à Petrobras. O instituto é o responsável pelas decisões na operação, enquanto a estatal dá apoio técnico e implementa as estratégias.
A empresa acionou cinco Centros de Defesa Ambiental e nove Centros de Resposta a Emergência para responder ao desastre ambiental. As estruturas, posicionadas em pontos estratégicos do território nacional, garantem condições de resposta a possíveis vazamentos de óleo em unidades da companhia, o que não é o caso desse derramamento no litoral brasileiro. O desastre já deixa dois estados em situação de emergência: a Bahia e o Sergipe.
Análises do Centro de Pesquisas da Petrobras atestaram que o óleo cru que poluiu praias de diversos estados do Nordeste desde setembro não é produzido no Brasil e não é comercializado nem transportado pela Petrobras.
