RS pode ter mais escolas cívico-militares

Como nem todos os estados aderiram à proposta, há a possibilidade de que mais vagas sejam redistribuídas a cidades gaúchas

Zucco e o secretário estadual da Educação, Faisal Karam. Foto: Lucas Peres / Ascom Seduc

O Rio Grande do Sul pode ter mais escolas atreladas ao Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, do governo federal. Atualmente, duas instituições tiveram adesão confirmada, a partir de 2020, em Alvorada e Caxias do Sul. Porém, como nem todos os estados aderiram à proposta, há a possibilidade de que mais vagas sejam redistribuídas a cidades gaúchas. A mobilização é feita pelo deputado estadual Tenente Coronel Zucco (PSL), que chegou a Brasília, nesta quarta, para discutir o assunto com o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

No encontro, ele entregou o documento oficializando a adesão das duas escolas e destacou que há outras instituições querendo aderir ao projeto. Cidades como Santa Maria, Lajeado, Bagé, Jaguarão e Passo Fundo já demonstraram interesse. Algumas prefeituras admitem, inclusive, a possibilidade de custear a iniciativa.

As duas escolas que já foram contempladas receberão R$ 1 milhão em incentivos do governo federal. A Escola Cívico-militar é um modelo de estrutura educacional que trabalha com civis na parte de ensino e pedagógica e com militares colaborando na formação dos cidadãos. A ideia é incorporar aos alunos atitudes e valores (familiares, sociais e patrióticos), trabalhando para que o aluno em formação tenha consciência de deveres, direitos e responsabilidades, como forma de se preparar para qualquer campo profissional no qual venha a atuar no futuro.