São Paulo registra mais duas mortes por sarampo; total no País chega a seis

Vítimas foram mulher sem histórico de vacinação e bebê de 26 dias

Mais duas mortes por sarampo foram confirmadas hoje na capital paulista, de acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo. As vítimas foram uma mulher de 31 anos sem histórico de vacinação e um bebê do sexo masculino de 26 dias.

Até o momento, o estado teve confirmadas cinco mortes provocadas pela doença. No fim de agosto, foram três vítimas: um homem de 42 anos, da capital, sem histórico de imunização contra a doença, e dois bebês – uma menina de 4 meses, de Osasco, e um garoto de 9 meses, também da cidade de São Paulo. A sexta morte do País ocorreu em Taquaritinga do Norte, no interior de Pernambuco. Em 2018, o País teve 12 mortes atribuídas à doença.

Em São Paulo, o Centro de Vigilância Epidemiológica estadual monitora a circulação do vírus. Até o momento, 5.139 casos de sarampo foram confirmados, em 2019, em São Paulo, sendo que, desses, 56,3% na capital, onde foram contabilizados 2.897. Desde 30 de junho, foram 4.374 ocorrências em todo o estado, o que configura a maioria dos casos do País.

Segundo a secretaria, o Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos com idade entre 1 ano e 29 anos recebam duas doses da vacina contra o sarampo. Acima dessa faixa etária, até 59 anos, é preciso receber uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos porque considera-se que esse público potencialmente teve contato com o vírus no passado.

A recomendação para mães de crianças com idade inferior a 6 meses é evitar exposição a aglomerações, manter a higienização adequada e a ventilação de ambientes e que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.