IPCA-15 registra alta de 0,09% em setembro, diz IBGE

Índice acumulou aumento de 2,60% no ano

IPCA-15 registra alta de 0,09% em setembro, diz IBGE. Foto: Marcos Santos / USP Imagens / Divulgação / CP
IPCA-15 registra alta de 0,09% em setembro, diz IBGE. Foto: Marcos Santos / USP Imagens / Divulgação / CP

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,09% em setembro, após ter avançado 0,08% em agosto, informou na manhã desta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumulou um aumento de 2,60% no ano. Nos 12 meses encerrados em setembro, o indicador ficou em 3,22%, vindo também pouco acima da mediana das estimativas do mercado financeiro. As projeções iam de avanço de 3,16% a 3,36%, com mediana de 3,21%.

O grupo Alimentação e Bebidas (-0,34%), que já havia apresentado queda em agosto (-0,17%), contribuiu com o maior impacto negativo no índice do mês, -0,08 ponto percentual (p.p.). No lado das altas, o destaque ficou com Habitação, que apresentou a maior variação (0,76%) e o maior impacto (0,12 p.p.) no IPCA-15 de setembro. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,40% de Artigos de Residência e a alta de 0,58% em Vestuário, cujo impacto no índice do mês foi de 0,03 p.p.

De acordo com o IBGE, o resultado do grupo Habitação (0,76%) foi influenciado, principalmente, pelo item energia elétrica (2,31%). Embora abaixo da taxa registrada em agosto (4,91%), o item representou o maior impacto individual no índice de setembro (0,09 p.p.) e apresentou alta pelo 8º mês consecutivo. Em setembro, está em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 1, em que há cobrança adicional de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

O grupo Vestuário apresentou variação positiva de 0,58% em setembro, após ligeira queda de 0,07% no mês anterior. Houve aceleração, em comparação com agosto, nas variações de preços de joias e bijuterias (de 0,46% para 1,68%), calçados (de -0,15% para 0,70%), roupa masculina (de 0,21% para 0,60%), e roupa feminina (de -0,46% para 0,30%).