Prefeitura e Polícia Civil assinam termo de cessão de imóvel para instalação de delegacia de vulnerável

Após reforma, local deve estar pronto em até nove meses

refeito Nelson Marchezan Jr e a chefe de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul, Nadine Anflor, assinaram termo de cessão de uso de imóvel onde será instalada a Delegacia para atendimento da população vulnerável | Foto: Ricardo Giusti / PMPA / Divulgação / CP

A Prefeitura de Porto Alegre e a Polícia Civil assinaram, na manhã desta segunda-feira, o termo de cessão de um imóvel do município para instalação de uma Delegacia de Pronto Atendimento destinada à população vulnerável. A previsão é de que o espaço, que antigamente funcionava como a Junta de Serviço Militar, esteja reformado e pronto para uso em até nove meses. O dinheiro para reforma virá do Judiciário.

O local, na rua Professor Freitas e Castro, 850, contará com plantão para atender mulheres, idosos, adolescentes, crianças e todas as vítimas de preconceito ou discriminação relacionados à vulnerabilidade, segundo a chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, Nadine Anflor.

“Será uma porta aberta 24 horas para toda a população vulnerável com serviços especializados. Teremos policiais capacitados em cada área, para atender e acolher todo tipo de preconceito. Um dos nossos focos são os idosos, já que Porto Alegre é uma das capitais do Brasil com maior número de idosos. Hoje, não temos serviços especializados, só a delegacia da mulher aberta 24 horas, mas não conta com delegados de polícia. Nós precisamos ir além, e é isso que estamos fazendo com a parceria de hoje”.

O prefeito Nelson Marchezan Jr. manifestou interesse de, futuramente, instalar um plantão da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) no local.

“Além da Polícia Civil, a ideia é de que a prefeitura também esteja lá com todo serviço de assistência social. Vamos construir horários e serviços que devem estar lá, mas a ideia é de que a pessoa [a vítima] tenha acolhimento. A primeira demanda deve ser a segurança, mas a pessoa precisa de abrigo total da máquina pública pela situação de vulnerabilidade que está inserida. Essa é a ideia, acolhimento total”, destaca o prefeito.